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Editorial

O governo federal lançou no final de 2011 um programa de combate ao crack, com uma promessa de investir aproximadamente R$ 4 bilhões, através de uma ação conjunta entre a União, estados, municípios e a sociedade civil.

O mote da campanha foi “Crack, é possível vencer”, que previa ações conjuntas de combate, tratamento e prevenção, como a criação de enfermarias especializadas, leitos nos hospitais do SUS, criação de consultórios de rua para atendimento volante com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de ações de segurança nas vias públicas como aumento do contingente do policiamento e instalação de câmeras de vídeomonitoramento nas áreas de maior concentração de usuários, principalmente nos locais denominados “cracrolândias”, além de outras medidas importantes nas áreas de psicoterapias.

As medidas propostas pelo governo, na verdade, eram mais um desses programas criados e veiculados como um jogo jogado para a plateia, pois nunca saíram do papel.

Enquanto isso, continua essa verdadeira epidemia nacional, que, como todos sabem, não é mais apenas um “privilégio” somente das grandes cidades, uma vez que o problema vem se interiorizando, inclusive já disseminado no meio rural.

Portanto, a questão passa a ser não só de segurança, mas também de saúde pública, que requer dos governantes ações mais efetivas no combate a esse terrível vício que vem aterrorizando a sociedade brasileira.

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