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Editorial

A morte da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro dá a verdadeira dimensão do que é hoje a questão da política pública de segurança no país: uma catástrofe. Inexiste em todos os sentidos.

É a marginalização do homem, cuja falta de oportunidades e de perspectivas, proporciona todo tipo de atividade ilícita, como a prostituição de adultos e crianças, o tráfico de drogas, a formação de quadrilhas e vários outros crimes de conhecimento da sociedade;

Delinquentes fortemente armados têm sido o terror de toda a população e principalmente das instituições financeiras, que são os seus alvos principais. Para piorar, a maioria dos presídios existentes no país, também já não dão conta de abrigar os condenados pela Justiça.

Na busca da mitigação da violência urbana, não bastam ações emergenciais, como reforço policial, invasões de favelas ou outros meios de repressão, pois esses expedientes, embora necessários, culminam muitas vezes de forma trágica, com pessoas inocentes pagando por algo que elas não cometeram. A população clama por segurança e urge uma tomada de posição por parte dos poderes constituídos.

A solução desse problema, a médio e longo prazo, com certeza, está na implementação dos programas da educação, com o devido acompanhamento do poder público, de forma a proporcionar o resgate da dignidade das pessoas.

A Constituição preceitua que a segurança é um direito do cidadão e um dever do Estado. Com esses governos que estão aí, envolvidos com todas essas distorções no trato com a coisa pública, onde a corrupção campeia livre, leve e solta, talvez, pensar que o Estado vai resolver a questão da insegurança pela qual a sociedade passa, talvez seja uma utopia.  Se a esperança é a última que morre, quem sabe um dia? Vamos torcer!

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