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Editorial

Um dia após o primeiro turno das eleições, o Jornal Nacional, da Rede Globo, entrevistou os dois candidatos que disputarão a Presidência da República no segundo turno, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

No outro dia, os jornais estampavam em suas capas a “espetacular” notícia de que ambos os candidatos prometeram, caso fossem eleitos, “respeitar” a Constituição, como se isto fosse um exemplo de altruísmo político. Parece que neste país está tudo errado mesmo. Os valores são invertidos. Os homens públicos que são eleitos para governar para o povo, governam segundo os seus interesses pessoais. A mistura do público com o privado é uma constante na representatividade política. E que é pior, até a imprensa coloca uma notícia desta como se fosse uma obra excepcional a ser cumprida pelo presidente da República.

Na própria solenidade, o termo de posse que é assinado pelo presidente, diz mais ou menos o seguinte: “Prometo cumprir fielmente o mandato a mim confiado pelo povo brasileiro, guardar a Constituição e as leis do meu país”.  Então, onde está a novidade?

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