Search
Close this search box.

Editorial

A crise econômica pela qual passa o país no momento, e que vem sendo anunciada desde 2014, embora o governo não admitisse por razões óbvias, está se aprofundando cada vez mais. A espiral inflacionária é uma realidade, os juros nas alturas impedem os investimentos, e por via de consequência, atinge a produção que, por sua vez, provoca o desemprego. É como um efeito dominó, que uma vez derrubado o primeiro, torna-se impossível amparar o último. O governo tem dito que a culpa é da crise mundial, que vem atingindo até países ricos.

É claro que, como dependentes que somos da economia de outros países, sem dúvida, pode haver uma correlação, que acaba tomando grandes proporções se não houver um sistema inteligente de defesa econômica, através de medidas preventivas de proteção.

Todos sabem que o mercado está intimamente ligado a duas premissas fundamentais para que aconteçam os investimentos: a confiança e o grau de risco. Se o investidor confia, ele investe, e em havendo investimentos, automaticamente, haverá produção e crescimento, formando-se uma cadeia positiva. Se o investidor desconfia de que há um aumento do grau de risco, certamente, ele não investirá e a cadeia se torna negativa.

Devido ao baixo crescimento do país, as agências de classificação de risco vêm rebaixando sistematicamente a nota brasileira, fazendo com que o país perca o selo de bom pagador. Ou seja, o grau de desconfiança e o alto risco para investimentos estão presentes. Tudo isso em função de um governo incompetente, que gasta mais do que arrecada, cujo cenário fiscal se agrava a cada dia, devido à evolução das más perspectivas também do cenário político negativo aos olhos de diversos países que sempre foram parceiros.

Agora, só resta torcer para que o governo, apesar da sua incompetência, encontre alguma “panaceia” milagrosa para curar todos os males que impedem o crescimento do país.

Deixe um comentário

Outras Notícias