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Editorial

O estapafúrdio quadro partidário existente no Brasil hoje, é um dos grandes responsáveis pelas distorções eleitorais que aconteceram nos últimos anos. Existem hoje 35 partidos legalizados e uma fila de espera de outros tantos buscando a legalização. Desses já legalizados, a grande maioria é de partidos fundados com o objetivo de abocanhar um naco do Fundo Partidário.

Tratam-se, na verdade, de partidos sem ideologias e sem organização programática que visam, além do Fundo, a busca do fisiologismo. A pouca representatividade política lhes dá o direito ao oportunismo do aluguel da legenda para os partidos maiores, em busca de algum tempo a mais nos programas midiáticos.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deu, essa semana, um importante passo em direção à extinção das coligações partidárias em eleições proporcionais (deputados e vereadores) e cria, também, a chamada “cláusula de barreira” ou “cláusula de desempenho”, na qual os partidos terão que obter pelo menos 2% dos votos válidos nas eleições do próximo ano.

Se o Congresso aprovar realmente essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC), será um grande passo para a moralização dos partidos políticos no Brasil. E para que isso aconteça, é necessária a participação da sociedade, uma vez que os políticos estão acostumados a legislar em causa própria. Tomara que a população acorde e se inteire desses detalhes políticos, pois só com a participação do povo é que se poderá colocar o país nos trilhos.

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