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Editorial

O comando do futebol mundial está em xeque. Com as investigações do FBI na FIFA, entidade que comanda este esporte que é o mais popular do mundo, e a constatação de que há uma extensa rede de corrupção envolvendo as suas últimas administrações, deixa o futebol mais pobre e dependente de uma devassa nas entidades de todos os países, para restabelecer a confiança, recolocando-o no seu devido lugar como importante polo de integração dos povos.

É inegável a importância do futebol, pela paixão que ele desperta no torcedor, definindo-se como um esporte que atrai culturas, crenças e raças diferentes em busca do mesmo objetivo, ou seja, o grande prazer de se ver um time ou uma seleção representativa de qualquer país competir e de conquistar vitórias, e ver, afinal, reconhecido também, o esforço do ídolo que veste  e honra a sua camisa.

O mundo do futebol é um mercado que envolve muitos milhões de dólares todos os anos, e certamente, o lado financeiro chama a atenção de investidores de todos os tipos. Diante de cifras tão expressivas envolvendo jogadores, clubes e até as entidades de administração, com patrocínios bilionários, é necessário que haja uma moralização deste esporte e que se crie uma fiscalização capaz de inibir a corrupção reinante dentro do esporte.

Outra questão a ser avaliada são os mandatos intermináveis de dirigentes das entidades, o que facilita a ação dos espertalhões de plantão. Por isso a importância da alternância de poder em todos os setores de administração deste esporte.

A democratização na administração de todos os esportes é um imperativo que não pode mais ser adiado, sob pena de continuarmos a ver empobrecer todos eles, considerados, hoje, fontes inesgotáveis de interação entre os povos do mundo inteiro.

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