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Nascido em Tombos, General Floriano Peixoto assume ministério

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o general da reserva Floriano Peixoto, nascido em Tombos, a 50 km de Muriaé, para o ministério ocupado até segunda-feira (18) por Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral). Ex braço direito de Bolsonaro e homem forte da campanha presidencial em 2018, Bebianno foi exonerado após entrar na mira do seu filho, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC). A mudança reforça a presença dos militares no Planalto. O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é o único civil entre os quatro ministros que despacham no palácio. 

No sábado à tarde, Bolsonaro chamou ao Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, Floriano Peixoto e o também general Maynard Santa Rosa, que atuam na equipe de Bebianno. Na ocasião, explicou a eles seus motivos para afastar o ministro e os convidou a permanecer. Assim como Peixoto, Santa Rosa também aceitou ficar na Secretaria de Assuntos Estratégicos, cargo subordinado à Secretaria-Geral. A opção por Peixoto foi revelada pelo Estado no domingo. A Secretaria-Geral tem entre suas atribuições modernizar a administração do governo e tocar os grandes projetos.

Interlocutores do presidente relataram que Bebianno perdeu as chances de continuar no cargo após chegar a Bolsonaro a informação de que ele deixou vazou mensagens de áudio com ordens que recebeu de Bolsonaro. A estratégia tinha o objetivo de desconstruir a versão de Carlos Bolsonaro de que o ministro e o pai não se falaram enquanto ele estava internado no hospital Albert Einstein.

Por ter afirmado ao jornal O Globo que havia conversado três vezes com Bolsonaro, Carlos o chamou de mentiroso. Antes disso, o nome de Bebianno foi citado em esquema de desvio de dinheiro do Fundo Partidário do PSL, o que ele nega.

Fonte: Estado de Minas

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