Obras na BR-116: rodovia interditada causa transtornos aos motoristas
Na quinta-feira (7), começaram as obras para a liberação parcial do trecho da BR-116, entre Muriaé e Laranjal, mais precisamente no km 714 da rodovia. O trecho foi interditado na madrugada de sábado (2) após a queda de uma encosta.
As rochas que deslizaram na pista devem ser detonadas e retiradas em seguida. Para isso, será feita uma contratação emergencial de uma empresa para realizar os trabalhos necessários. Como alternativa, motoristas que circularam pela rodovia conhecida como Rio-Bahia, após o deslizamento, tiveram que passar por trechos alternativos, dentro das cidades de Cataguases e Miraí.
A BR-116 é maior rodovia pavimentada do País e possui mais de 4.500 quilômetros, ligando o Sul do Brasil ao Nordeste, passando pela Zona da Mata de Minas Gerais.
Na madrugada de segunda-feira (4), o motorista de um Kia Sportage perdeu o controle da direção e acabou batendo contra a barreira de pedras. No carro estavam duas pessoas, um homem e uma mulher, que teve de ser socorrida pelo SAMU e Corpo de Bombeiros, pois estaria sentindo dores. O motorista, aparentemente, não se feriu.
O condutor do automóvel saiu de São Paulo não viu a sinalização e não percebeu que a rodovia estava interditada.
Transtornos no tráfego – Motoristas de veículos pesados, que mudaram o caminho devido à barreira, perderam mais uma alternativa de rota após o Decreto da Prefeitura Municipal de Miraí (30 km de Muriaé). A ordenação, feita na quarta-feira (6), proibiu veículos de carga pesados e alguns tipos de ônibus especiais de passar pelas ruas da cidade e pela ponte urbana sobre o Rio Fubá, a qual não estaria resistindo ao tráfego intenso e pesado dia e noite.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito de Miraí, Luiz Fortuci, disse que toda a comunidade ficou preocupada diante da situação que a ponte da cidade se encontra. “A prefeitura contratou um engenheiro que apresentou um laudo que demonstra que a ponte não suporta o trânsito ocorrido nos últimos dias, devido à queda da encosta. Por isso, resolvemos criamos o decreto para evitar danos maiores”, disse o prefeito.
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