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Os tristemente célebres raciocínios na história da metafísica

Sigamos as coisas que contribuem para a paz e para a edificação

“Tenho ainda de calar-me no que concerne a certas questões.” – Galileu

Galileu estava repetindo uma frase que Jesus, ao Seu tempo dissera : “ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. A diferença básica entre um e outro conceito é que Jesus se expressou por senso de oportunidade e Galileu por humildade.

Se em todas as situações da vida, mormente no trato das questões metafísicas, mesclássemos o senso de oportunidade com a humildade, jamais construiríamos raciocínios inadequados e nunca nos atolaríamos nos pântanos da inconsequência e tampouco nos intricados dédalos do deísmo ou do fatalismo.

Tantas e apócrifas elaborações mentais existem acerca de tantos assuntos que nada representam para o nosso progresso espiritual que, às vezes, nos perguntamos o porquê de tanta dispersão e perda de tempo!… O que existe por aí em nome da especulação leviana acerca da origem das coisas, da essência de Deus e quejandos, não dá para acreditar. Isso, sem falar em inúmeros assuntos polêmicos onde as partes litigantes – apaixonadamente – desgastam-se em atritos inúteis, enquanto o trabalho da Seara de Jesus fica à espera dos legítimos e abnegados trabalhadores do Bem.

Parece que a Terra transformou-se em um arraial de “virgens loucas”.

O senso de oportunidade e a humildade poderão contribuir de forma muito positiva em nosso aprendizado. Por exemplo: seria bom saber, como Maria, irmã de Lázaro, escolheu a “parte boa”; e tantas outras criaturas que se deixaram mimetizar pelos alcandorados ensinos do Mestre Maior. O bom e adequado uso do livre-arbítrio não foi revogado. Unidos em torno do ideal do crescimento espiritual, tornaremos nossa viagem evolutiva mais produtiva e agradável, vez que não estaremos nos emaranhando nos cipoais dos ouropéis terrestre em detrimento da conquista dos tesouros dos Céus.

O Mundo Espiritual, ao mesmo tempo nosso ponto de partida e destino, cumpre sua destinação conforme as augustas prescrições do Senhor da Vida.  E nós, aqui, no Mundo dos “vivos”?   Estaremos seguindo as prescrições de Deus trazidas por Jesus?  Olhando à nossa volta fica difícil acreditar que estamos…

Os tempos são chegados! Os Espíritos Amigos nos avisam: o machado está posto à raiz e, toda árvore que não produz frutos será derrubada e queimada. Portanto, os espíritas devemos nos irmanar para que a obra seja concluída em tempo hábil. Não se pode mais perder tempo com cizânias pueris e muito menos com as “conquistas” subalternas. Concentremo-nos na “parte boa” e sigamos em frente, no rumo de nossa gloriosa destinação. Permitamos que a pátina dos séculos cubra a esteira de nossa ignorância.  Faz-se urgente colocar a mão na charrua e não olhar para trás!

Segundo o nobre Espírito André Luiz , (…)“em injunção alguma consideremos ultrapassadas ou ridículas as práticas religiosas naturais do Espiritismo, como: meditar, orar ou pregar. A Doutrina Espírita é uma só em todas as circunstâncias”.

Não podemos olvidar a meiga e oportuna advertência de Jesus: “vigiai e orai”.

Por fim, atendamos ao conselho do inolvidável e singular apóstolo dos Gentios, que – inspiradamente – escreveu aos romanos : “sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros”.

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