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PADRE MAXIMINO BENASSATI

Nascido em 29 de abril de 1890
Falecido em 26 de março de 1974

 

padre maximino benassatiNatural de Módena, Itália, Padre Maximino Benassati nasceu no dia 29 de abril de 1890 e ingressou na Congregação dos Padres Josefinos (de São Leonardo Murialdo).

No ano de 1915, recebeu as Sagradas Ordens. Em 1938, aqui chegou, participando da equipe de quatro Sacerdotes que, a convite do então Arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, deveriam reger a vida espiritual dos paroquianos de Muriaé. Em 1944, por motivos estranhos à sua vontade, os Josefinos tiveram que deixar este campo de trabalho, dirigindo-se a Caxias do Sul, onde a Congregação mantém importantes obras culturais e de caridade. E, entretanto, o Padre Maximino… ficou! Insondáveis são os desígnios da providência divina! Os Superiores convidaram-no a permanecer ao lado de um confrade (Padre Ulrico Franchi), gravemente enfermo no Hospital São Paulo.

E Padre Maximino permaneceu em Muriaé: continuou, com a mesma paciência e humildade, sua missão de bem entre os pobres do Porto, nas Capelas de Itamuri, São João, Santo Antônio, sem falar de seu trabalho diuturno no Hospital São Paulo, solícito mensageiro de Cristo e de seu Evangelho, sempre pronto a consolar as almas angustiadas, a orientá-las e dirigi-las. E tudo isto, quietinho, sem pretensões e sempre se considerando o servo inútil.

Em 1965, na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no Porto, a “sua” Igreja comemorou festivamente, com uma solene concelebração, seus cinquenta anos de Padre!

Avançado em idade e com a saúde combalida, restringiu sua atividade ao Hospital, continuando suas visitas a todos os doentes duas e mais vezes ao dia, conforme a gravidade do enfermo. O confessionário continuou a ser a sua cátedra, e a celebração do Santo Sacrifício da Missa, que já não conseguia mais celebrar em pé, todo o seu enlevo, a expressão mais elevada de seu grande amor a Seu Senhor.

Até o fim, continuou a trabalhar pelo pão dos pobres, pelas missões, pelas vocações, pela perseverança dos bons, pela conversão dos pecadores, distribuindo e mandando distribuir folhetos e orações.

Gratíssimo a quem o visitava, não ocultava o desejo de ir ao Pai! E, a todos, pedia orações que o ajudassem no último transe.

E assim, a 26 de março de 1974, ao meio dia e quarenta minutos, entregava sua alma a Deus.

Os despojos, piedosamente colocados na urna, foram transportados para a Igreja Matriz, onde grande multidão de gente aguardava sua chegada. E essa maré humana, de todas as condições sociais, de todas as idades, continuou pela noite a dentro, num vai e vem incessante. Todas, fisionomias tristes, compenetradas, como de quem havia perdido um pai, um Amigo querido…

A procissão do sepultamento foi uma apoteose! Num silêncio profundo, solene, aquela multidão imensa seguiu, ladeira acima, fazendo questão de transportar a urna nos ombros! Surpreendente manifestação de fé, de gratidão! Aquele, que em vida humildemente se subtraiu sempre a toda manifestação de apreço, a todo sinal de gratidão, foi alvo, em morte, do mais esplêndido e expressivo triunfo.

Como homenagem, temos, em Muriaé, uma escola estadual, no bairro São Francisco, que leva seu nome.

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