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Uma questão de educação

Antes mesmo de completar os 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro já foi obrigado a demitir dois dos seus ministros. O primeiro a cair foi Gustavo Bebbiano, ministro da Secretaria Geral da Presidência, que se envolveu numa queda de braço com o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro e acabou demitido. O segundo a ser defenestrado foi o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, depois de algumas trapalhadas e a total paralisia do Ministério. Tais mudanças fazem parte do cotidiano de qualquer administração, principalmente se o indicado não estiver correspondendo às expectativas do gestor.

E assim o Ministério da Educação já tem um novo ministro. Trata-se do economista Abraham Weintraub que, além de não ser um profissional do ramo, tem um nome tão complicado que até professores vão ter dificuldades na pronúncia. Mas não quero fazer nenhum pré-julgamento da competência do novo ministro da Educação, até porque ele pode muito bem se cercar de gente competente da área e promover a alavancagem da educação no Brasil, uma das principais carências que o país apresenta.

Também não quero entrar no mérito das críticas que andam rondando a escolha do presidente através das redes sociais. O que quero enfatizar é a importância da educação. Trata-se de um direito fundamental e essencial ao ser humano e, por via de consequência, de suma importância para o desenvolvimento social e econômico do país. Não é à toa que a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional diz em seu texto: “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”. Da mesma forma, a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.

O caso se reveste de tamanha importância que quando os assuntos que são tratados se referem, por exemplo, à criminalidade, aos problemas com as drogas, superlotação em presídios, violência e todos os outros problemas que vêm afligindo a sociedade brasileira, as primeiras frases que se ouve são: mas isto é uma questão de educação; se os governantes investissem mais em educação todos esses problemas seriam resolvidos.

Até pequenas atitudes como o lixo que se joga nas ruas e que entope os bueiros é uma questão de educação; os problemas no trânsito, é uma questão de educação; o respeito ao ser humano, é uma questão de educação. E por aí vai. Sem educação nenhum país vai para frente. Ela é, sem dúvida, um fator diferencial que contribui ativamente no crescimento econômico e no desenvolvimento social e cultural da sociedade e, principalmente, do país.

Por tudo isso novo ministro terá pela frente um grande desafio que é desarticular as questões ideológicas e buscar melhores resultados na aprendizagem dos alunos. Deverá sinalizar logo quais as prioridades dentro do seu ministério e quais as diretrizes que nortearão seu trabalho no MEC. É isto que se espera de um bom ministro desta pasta, pois, como todos dizem, é tudo uma questão de educação.

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